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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Orixás regentes


É importante ressaltar que nossa Nação Jeje Ijexá adota um calendário diferente das do Candomblé. Aqui no sul do país o planejamento é um pouco diferente.

Abaixo os regentes dos últimos 10 anos e a quem pertenciam.

2010 - (Sexta-feira): Iemanjá, Odé, Otim e Bará Agelú
2011 - (Sábado): Oxum e Beijis (Xangô, também)
2012 - (Domingo - ano Bissexto): Oxalá
2013 - (Terça-feira): Xangô e Iansã
2014 - (Quarta-feira): Xapanã e Obá
2015 - (Quinta-feira): Ogum
2016 - (Sexta-feira - ano Bissexto): Iemanjá, Odé, Otim e Bará Agelú 
2017 - (Domingo): Oxalá 
2018 - (Segunda-feira): Bará, Ogum Avagã e Ossanha
2019 - (Terça-feira): Xangô e Iansã
2020 - (Quarta-feira - no Bissexto): Xapanã e Obá


Se olharam com cuidado, na verdade aqui tem 11 anos de regência, pois é uma década, então, um alerta, este é o calendário aceito por todos do nosso estado, com pequenas alterações da região sul (PR,SC e RS), pois nossa Tradição e ancestralidade africana é diferente de outras Nações predominantes no País.



Aqui, reconhecemos os dias da semana, cada um com sua vibração e orientação geral para nos guiarmos, é uma bússola, e cada dia da semana, pertence a um Orixá.
No Candomblé, sexta-feira, é dia de Oxalá e o domingo, é folga geral.

Na quarta-feira, para eles, é dia de Xangô, que é irmão de Xapanã.

Para nós, a quarta-feira, o regente do dia é Xapanã, com Obá e Yansã e pertence também ao Oxalá de quarta-feira,

E um alerta, o Regente do ano, vibra para a comunidade inteira, mas poderá ter diferença, pois cada Casa tem sua bandeira, e aí, tem que ver toda a ancestralidade para afirmar, que na sua bandeira, bacia, ou lado, quem está regendo a vibração da sua Casa ou Ylê.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

A Boa intenção não basta!


    O fato de sermos médiuns e estarmos envolvidos em uma religião, faz com que muitas pessoas, a maioria com dificuldades, acabem por nos procurar, a fim de pedir ajuda!
Viramos espécies de ímãs que atraem estas pessoas! Todavia, isso é normal e faz parte de nosso trabalho espiritual, onde muitas delas são parentes, amigos, etc.

Levados pela emoção, podemos cair em um erro, que é o de assumir os problemas chegando ao ponto até de fazer frentes, entregar oferendas, etc. Ou seja, se não cuidarmos, acabamos terceirizando o problema e a solução.




Aprendemos que quando uma dificuldade se apresenta é porque devemos enfrenta-la para aprender, crescer e assim evoluir com esta situação. O fato de, por um envolvimento emocional, assumirmos o problema, estaremos na verdade não contribuindo para o crescimento desta pessoa! Estaremos na verdade atrapalhando!

Há médiuns que chegam a comprar os itens necessários de uma oferenda! Outros chegam a entregar, sem o assistido estar junto, ou pior, tem outros que acabam se emocionando e chorando, brigando, para resolver aquela situação! Mas onde está o assistido?


Muitos continuam escondidos em desculpas e não fazem sua parte! E aquele médium que pensa estar ajudando, está contribuindo para que esta postura (errada) se perpetue.

Neste caso, ficam algumas perguntas: O assistido enfrentou o problema? Ele cresceu encarando a dificuldade?

É obvio que NÃO! Ele terceirizou aquilo que tinha de ser encarado de frente.

E o médium? Ajudou o assistido na sua evolução? NÃO!

E certamente o problema continuará lá, esperando por seu dono!

Portanto, devemos saber que nosso papel como médium é o de ajudar, orientar, estar ao lado, apoiando, dando ferramentas, mas principalmente mostrando que o assistido pode vencer, com fé, paciência e reforma íntima. Mostrando que sem esforço não se chega a lugar nenhum!

Mas principalmente fazendo com que o assistido acredite em si mesmo!


Pai Tito.