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domingo, 24 de maio de 2015

Festa Cigana - 23 de maio de 2015

    Neste dia 23 de maio de 2015, realizamos nossa Festa Cigana (homenagem a Santa Sara). Aproximadamente 120 pessoas compareceram na Terreira para receber o axé de doçura e amor do povo cigano.

A todos que ajudaram e organizaram a Festa, meu agradecimento.


"A Linha do Oriente, também conhecida como Corrente Cigana, se fundamenta na paixão pela liberdade. Acredito que em todo ser humano existe um cigano, pronto para caminhar pelo mundo sem bagagens. Com o intuito de viajar nos meus próprios sonhos, compus esta música, inspirado e guiado por Santa Sarah Kali". 














































quinta-feira, 14 de maio de 2015

Festa dos Pretos Velhos 2015

Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste preto-velho chorava. De seus olhos molhados, esquisitas lágrimas desciam-lhe pelas faces e não sei porque contei-as… Foram sete.
Na incontida vontade de saber aproximei-me e o interroguei. Fala, meu preto-velho, diz ao teu filho por que externas assim uma tão visível dor?
E ele, suavemente respondeu: Estás vendo esta multidão que entra e sai? As lágrimas contadas estão distribuídas a cada uma delas.
A primeira, eu dei a estes indiferentes que aqui vem em busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber…
A segunda a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre que seus próprios merecimentos negam.
A terceira, distribui aos maus, aqueles que somente procuram a UMBANDA, em busca de vingança, desejando sempre prejudicar a um seu semelhante.
A quarta, aos frios e calculistas que sabem que existe uma força espiritual e procuram beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão.
A quinta, chega suave, tem o riso, o elogio da flor dos lábios mas se olharem bem o seu semblante, verão escrito: Creio na UMBANDA, nos teus caboclos e no teu Zambi, mas somente se vencerem o meu caso, ou me curarem disso ou daquilo.
A sexta, eu dei aos fúteis que vão de Centro em Centro, não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente.
A sétima, filho notas como foi grande e como deslizou pesada? Foi a última lágrima, aquela que vive nos olhos de todos os Orixás. Fiz doação dessa aos Médiuns vaidosos, que só aparecem no Centro em dia de festa e faltam as doutrinas.
Esquecem que existem tantos irmãos precisando de amparo material e espiritual.
Assim, filho meu, foi para esses todos, que viste cair, uma a uma AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO-VELHO.

Graças a Deus, me nossa festa em Homenagem aos Pretos Velhos só tivemos alegria e muita energia envolvida em todos os cantos da terreira. 

Abaixo, algumas fotos deste lindo dia: