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segunda-feira, 24 de março de 2014

A cruz e seu significado


Ninguém sabe com certeza a origem da cruz. Entretanto, parece que sua forma mais antiga, a cruz em movimento - (swástica hallada), foi encontrada na Índia. Seu significado é «boa sorte.»

A cruz é considerada um símbolo universal. Os egípcios a chamavam ankh e era considerada uma «chave mágica que abria a "fronteira da imortalidade.»
Pode-se encontrar cruzes em culturas tão distintas como a fenícia, a persa, a etrusca, a grega, a escandinava, a celta, a africana, a australiana, a chinesa, a tibetana, a asteca, a maia, a inca, entre outras. Mesmo que a cruz tenha um traçado muito simples está, na realidade, carregado de densa complexidade. Buscar todos os sentidos que possui é como ingressar numa caverna obscura, cheia de caminhos tortuosos e emaranhados, que se entrecruzam. Seu significado flutua em três níveis: místico, filosófico e sociológico.
Pitágoras dizia que Deus falava através de números e, a essa linguagem, o filósofo grego chamou de matemática sagrada, ou ciência dos princípios. Ao símbolo da cruz, relacionou o número 4 que representa a ordem do mundo, as quatro bases que formam o equilíbrio da criação. Imaginem, o que aconteceria se faltasse um dos pés de uma mesa? Mesmo assim, o número 4 tem sua origem no 2 e, por isso, a cruz também se identificou com os pares opostos de conceitos: humano-divino, espaço-tempo, liberdade-disciplina, eros-thanatos etc., duas forças em permanente conflito e complementaridade.
Também é associado à cruz o significado de centro para onde tudo converge, a Árvore da vida. 

Em nossa Terreira, sob orientação de Xangô das matas, foi colocado uma cruz entre o conga da Umbanda e da Quimbanda! 


Pai Nosso

PAI NOSSO DA UMBANDA

PAI NOSSO QUE ESTAIS NOS CÉUS,
NAS MATAS, NOS MARES E EM TODOS
OS MUNDOS HABITADOS.
SANTIFICADO SEJA O TEU NOME,
PELOS TEUS FILHOS, PELA NATUREZA,
PELAS ÁGUAS, PELA LUZ E PELO AR
QUE RESPIRAMOS.
QUE O TEU REINO, REINO DO BEM,
DO AMOR E DA FRATERNIDADE,
NOS UNA À TODOS E A TUDO QUE
CRIASTES, EM TORNO DA SAGRADA
CRUZ, AOS PÉS DO DIVINO SALVADOR
E REDENTOR.
QUE A TUA VONTADE NOS
CONDUZA SEMPRE PARA O CULTO DO
AMOR E DA CARIDADE.
DAI-NOS HOJE E SEMPRE A
VONTADE FIRME PARA SERMOS
VIRTUOSOS E ÚTEIS AOS NOSSOS
SEMELHANTES.
DAI-NOS HOJE O PÃO DO CORPO,
O FRUTO DAS MATAS E A ÁGUA
DAS FONTES PARA O NOSSO SUSTENTO
MATERIAL E ESPIRITUAL.
PERDOA, SE MERECERMOS,
AS NOSSAS FALTAS E DÁ O SUBLIME
SENTIMENTO DO PERDÃO PARA OS
QUE NOS OFENDAM.
NÃO NOS DEIXEIS SUCUMBIR,
ANTE A LUTA, DISSABORES, INGRATIDÕES,
TENTAÇÕES DOS MAUS ESPÍRITOS E
ILUSÕES PECAMINOSAS DA MATÉRIA.
ENVIAI-NOS, PAI, UM RAIO DE
TUA DIVINA COMPLACÊNCIA, LUZ E
MISERICÓRDIA PARA OS TEUS FILHOS
PECADORES QUE AQUI HABITAM,
PELO BEM DA HUMANIDADE, NOSSA IRMÃ.
ASSIM SEJA.



Pai Nosso (versão Espírita)

Pai nosso que estais em toda a parte.
Santificado seja o Vosso nome.
Que o vosso reino,
o reino do bem, nos chegue.
Que a vossa vontade seja sempre feita
assim na terra como no espaço 
e em todos os mundos habitados.
Dai-nos hoje o pão do corpo e da alma.
Perdoai as nossas faltas e dai-nos o sublime sentimento do perdão
para os que nos ofendem.
Nao nos deixeis sucumbir
às tentações da matéria e dos Espíritos menos esclarecidos.
Enviai-nos, Senhor,
um raio da Vossa divina luz.
Que assim seja
Assim será.
Porque assim é.





Pai Nosso 

Pai Nosso que estais no céu,
santificado seja o vosso nome,
vem a nós o vosso reino,
seja feita a vossa vontade
assim na terra como no céu.

O pão nosso de cada dia nos daí hoje,
perdoai-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido,
não nos deixei cair em tentação
mas livrai-nos do mal.

Amém.


quarta-feira, 19 de março de 2014

Chás para Ansiedade


A ansiedade mexe com o corpo e a mente. Ela está relacionada ao medo, à angústia, aflição e incerteza, podendo causar sintomas bastante desagradáveis como dores no estômago, falta de ar, taquicardia, dor de cabeça, tontura, insônia e outros. Os casos mais severos devem ser tratados por um médico. Em alguns, é preciso combinar a psicoterapia com remédios receitados por um psiquiatra. Contudo, nos casos mais comuns e simples do dia-a-dia, a ansiedade pode ser combatida com alguns chás. Confira!


Receitas de chás que amenizam os sintomas da ansiedade

Alecrim

Mesmo que pouco conhecido pela propriedade calmante, o alecrim pode ser eficiente no combate à ansiedade. Para preparar o chá, basta colocar uma colher de sopa rasa das folhas do alecrim em uma xícara de água fervente. Tampe e deixe descansar por alguns minutos antes de coar. O ideal é tomar esse chá duas vezes ao dia. Quem preferir, pode acrescentar um pouco de mel para deixar a infusão mais adocicada.

Melissa

A melissa é também chamada de erva cidreira e facilmente confundida com o capim-limão. O seu chá é excelente para quem é nervoso e sofre com crises de ansiedade. Para fazer, basta ferver uma xícara de água e adicionar uma colher de sopa das folhas da melissa picadas. Feche a xícara e deixe descansar por dez minutos, assim, o chá ficará mais incorporado. Coe, adicione uma colher de chá de mel, se quiser, e beba logo em seguida. É indicado tomar o chá três vezes ao dia para melhores resultados.

Camomila

Mundialmente conhecida como um calmante natural, a camomila é realmente tranquilizadora. Além de deixar os nervos mais calmos, o chazinho de camomila também acaba com os sintomas de estresse. É fácil fazer em casa, pois só precisa colocar as flores da planta em uma xícara de água fervente e deixar descansar por cinco minutos. Depois basta coar e beber quantas vezes quiser, mas lembre-se de não exagerar.

Maracujá
Assim como o suco, o chá dessa fruta é bom para acalmar os nervos. Esse chá é feito de forma simples. Coloque uma colher de sobremesa das folhas do maracujá e uma colher de erva cidreira, se desejar, em uma xícara de água fervente. Deixe que apure por alguns minutos, coe e beba três vezes ao dia.

O poder dos chás

O PODER DOS CHÁS

Uma pesquisa recente, publicada na Revista European Journal of Clinical Nutrition, indica que o chá oferece mais vantagens para a nossa saúde do que a água. Essa pesquisa contemplou o chá preto, por exemplo, dizendo que a água simplesmente repõe a perda de fluidos e hidrata o organismo enquanto o chá…
- Protege contra a ação dos radicais livres
- Combate o envelhecimento precoce
- Protege contra doenças cardíacas e alguns tipos de câncer
- Traz fortalecimento para os nossos ossos
- Diminui a incidência de placa bacteriana
- Ajuda no processo de digestão
- Estimula a bexiga
- Serve para complementar tratamentos convencionais como a fitoterapia
- Combate o stress
- Previne o nervosismo e a fadiga


E como preparar um bom chá? Siga as dicas abaixo:
- A água deve ser fervida e despejada sobre a planta, durante uns 15 minutos.  Em seguida, basta coar e servir.
- O chá deve ser colocado em um recipiente limpo, fechado, e não de alumínio, para conservar suas propriedades.
- Tome o chá morno ou frio – jamais quente ou gelado em excesso. A quantidade máxima diária é de apenas um litro.
- Não há necessidade de adoçar o chá, preservando assim o seu sabor original.
- Preste atenção nas reações adversas. Nem sempre o efeito é o mesmo para todos.
Ossanhã é quem cuida das ervas em nossa casa! 


Veja agora, alguns benefícios de chás mais conhecidos que valem ouro:
  • ALECRIM: combate a depressão, funciona como antioxidante, atenua dores reumáticas.
  • BOLDO: ameniza dores no estômago, problemas no fígado e o famoso mal-estar gerado pela ressaca.
  • CAMOMILA: alivia enjôos e distúrbios gástricos e intestinais, principalmente do stress diário.
  • CAPIM-CIDREIRA: combate a insônia, controla o stress e nervosismo, ameniza cólicas intestinais e gases.
  • CARQUEJA: alivia males como azia, má digestão e prisão de ventre.
  • CHÁ-MATE: é rico em vitaminas A, B1, B2 e C, melhora as defesas do sistema imunológico, potencializa a concentração, energia e vitalidade.
  • CHÁ-PRETO: reduz níveis de colesterol ruim, excelente para pacientes hipertensos e/ou com problemas coronarianos.
  • ERVA-DOCE: alívio de cólicas de recém-nascidos e femininas, durante o período pré-menstrual, combate também a má digestão.
  • HORTELÃ: ameniza azia, gases e cólicas, apresenta efeito sedativo; pode ser usado como complemento nos tratamentos para bronquite e asma.
  • JASMIM: revitalizante, diurético e combate acessos de asma.
  • MARACUJÁ: acalma, indicado para dores de cabeça, insônia, perturbações da menopausa.
  • CHÁ-VERDE: melhora a circulação do sangue após a ingestão de comidas gordurosas, diminuindo também as taxas do colesterol ruim.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Ogum das Matas


Ogun Rompe Mato...O Ogun das Matas!
  • Esse Cavaleiro de Ogum viveu no Brasil Colônia do século XVI. 

Sua função era servir ao Rei e a Rainha de Portugal. O Brasil ainda era uma terra de muitos índios e muita natureza. Seu nome era Jorge, em homenagem ao Santo de devoção de sua mãe. Ao chegar ao Brasil acompanhando o cortejo real, sentiu-se atraído pelo lugar. Era especialista em abrir novos caminhos nas matas virgens e descobrir novas civilizações, por isso seus serviços foram solicitados. Comandava um grupo de 200 soldados, como capitão da guarda. Buscavam os melhores lugares para construir os aposentos reais e retirar as riquezas da terra. Haviam lhe falado que os índios eram selvagens cruéis.

Na primeira aldeia que ele conquistou percebeu temor nos olhos indígenas. E nas próximas aldeias, apesar das resistências e das lutas, foi percebendo que os índios apenas se defendiam e tentavam manter suas terras. Em uma das aldeias capturaram muitos índios para fazê-los escravos. Entre eles havia uma índia potiguara de beleza única, por quem se apaixonou. Retirou-a do meio dos escravos, chamou um intérprete e foi conversar com ela. Essa índia chamava-se Guaraci, para homenagear o Sol. Guaraci tentou mostrar a Jorge o que os brancos estavam fazendo, através de gestos e palavras. Jorge, apesar de seguir as ordens reais tinha bom coração. A índia convidou-o a ir com ela até a Aldeia Portiguara e aprender os costumes indígenas. Propôs a ele levá-lo e devolvê-lo em segurança, desde que aceitasse conviver 10 dias nas terras indígenas.




Jorge aceitou a prosposta da índia. Chamou o sargento da guarda e pediu-lhe que assumisse seu posto. 

Avisou aos demais que se ausentaria por um tempo, pois queria estudar os costumes indígenas e procurar os melhores lugares para extrair as riquezas da terra. E assim foi que a índia portiguara Guaraci chegou à sua Aldeia sã e salva carregando um homem branco. Isso foi motivo de grande orgulho para o Chefe da Tribo, que era seu pai. Explicou ao Cacique que Jorge permaneceria com eles por um período de 10 dias para aprender os costumes e tentar uma negociação. O cacique aceitou e assim Jorge começou seu período de aprendizagem. Ele se despiu de seu uniforme e aceitou um saiote de penas para se cobrir. No período em que conviveu com os índios começou a aprender o tupi-guarani. Também lhe ensinaram a usar o arco e a flecha e a entender os sinais da natureza. Essa vida simples tocou alguma coisa dentro de Jorge, que passou a admirar os nativos potiguaras.



Quando os 10 dias findaram, Guaraci levou Jorge novamente aos brancos. Ele não era mais o mesmo. 

Percebeu que não poderia mais lutar contra um povo que passou a admirar e também não poderia renunciar ao seu cargo, pois seria considerado desertor. Esse dia foi decisivo na vida de Jorge. Ele esperou todos irem dormir, arrumou suas tralhas e penetrou na floresta. Foi até o acampamento portiguara. Procurou por Guaraci e lhe propôs fugirem juntos. 

A índia falou que não poderia abandonar seu povo, mas Jorge sabia que a tribo estava com os dias contados e que em breve seriam atacados. Sem saber o que fazer, capturou a índia e embrenhou-se na mata com ela. Tentava explicar-lhe que não poderiam ficar por ali pois a tribo seria atacada. Guaraci não aceitou e falou que deviam voltar, pois para os potiguaras covardia era uma desonra! Então, ele voltou com Guaraci e entregou-se ao Chefe. Ele foi aprisionado na Oca e seu futuro seria decidido em breve. Os índios potiguaras já haviam tido contato com o homem branco, quando os franceses se aproximaram tentando uma negociação. 
Os portugueses retomaram as terras e agora imporiam sua vontade aos índios de qualquer maneira. A raça potiguara ocupava todo o litoral nordestino e eram muito numerosos, mas os portugueses possuíam armas que cospiam fogo e explodiam como trovões! Por isso, a derrota dos índios era visível. A sobreviência deles ocorreu pelo acordo firmado entre os portugueses e os índios.
Jorge e Guaraci nunca ficaram juntos. Jorge foi morto durante o combate. Seu espírito vagou por anos nas matas litorâneas e muitos contavam a história de um cavaleiro das matas que rompia a floresta com seu galope e emitia um grito de guerra. Quando Jorge foi recolhido à Aruanda, ele estudou, evoluiu e passou a trabalhar nas Linhas de Ogun e de Oxóssi, como Ogun Rompe Mato.
Contribuição: Mauro Bracellos (filho da Terreira)

segunda-feira, 10 de março de 2014

Batuque do dia 8 de março

No último dia 8 de março, nossa Terreira realizou seu primeiro batuque! Iniciamos às 20hs com a mesa de Ibeji, com 18 crianças!

Foi um momento rico, com a alegria das crianças e a emoção dos adultos! Durante uma hora o ritual foi sendo desenvolvido com muita simplicidade, porém com muita energia e fartura!

Após, as crianças foram encaminhadas a “casinha das crianças”! Neste local, sob orientação da irmã Cida, elas iniciaram suas atividades, estudando sobre nossa religião, brincando e criando trabalhos lúdicos!

Enquanto isso, nossa terreira iniciava o batuque, onde nove filhos estavam se aprontando de Bará a Oxalá! Muita emoção e satisfação em ver irmãos dedicados, responsáveis e que possuem grande fé em nossa religião, recebendo os axés de nossos pais!

Foram momentos que emocionaram a todos!

No encerramento, uma mensagem aos que estavam se aprontando, que em resumo dizia que não adiantava ter guias, roupas, obrigação de Bará a Oxalá, se tudo isso não fosse utilizado para ajudar o próximo e a si mesmo!

Ou seja, quando uma pessoa se apronta, vem a responsabilidade, o compromisso, e principalmente a exigência ainda maior de nossos orixás para que este seja um exemplo para outros irmãos, que utilize estas ferramentas para os trabalhos da casa, para assumir seu papel dentro de nossa religião, e principalmente, para dar exemplo aos novos que estão aprendendo!

O apronte significa liderança e compromisso! Em nossa casa o apronte não pode significar vaidade, mas sim, humildade! Que este apronte firme mais ainda nossa casa e nossos trabalhos!

Abaixo, algumas fotos que retratam nossa festa!


Pai Tito.

Obrigações sendo organizadas!

Xangô: o dono da Mesa!

Tudo muito bem decorado!


Banco de Xangô!

Irmãos unidos na Fé!

Seu Mario abrilhantou a Festa! 

Energia em todos os pontos da terreira!

O irmão Juliano ajudou durante todo chão!!!

quinta-feira, 6 de março de 2014

O povo de almas


 
Exu é entidade de luz com profundo conhecimento das leis magísticas e de todos os caminhos e trilhas do Astral Inferior. Não tem nada a ver com as imagens vendidas nas casas de artigos religiosos, com chifrinhos e rabos... Exu não é o Diabo.

 
São os guardiões, são os espíritos responsáveis pela disciplina e pela ordem no ambiente.

 
São trabalhadores que se fazem respeitar pelo caráter forte e pelas vibrações que emitem naturalmente. Eles se encontram em tarefa de auxílio. Conhecem profundamente certas regiões do submundo astral e são temidos pela sua rigidez e disciplina.

 
Formam, por assim dizer, a nossa força de defesa, pois vocês não ignoram que lidamos, em um número imenso de vezes, com entidades perversas, espíritos de baixa vibração e verdadeiros marginais do mundo astral, que só reconhecem a força das vibrações elementares, de um magnetismo vigoroso, e personalidade forte que se impõem.

Essa, a atividade dos guardiões. Sem eles, talvez, as cidades estivessem à mercê de tropas de espíritos vândalos ou nossas atividades estivessem seriamente comprometidas. São respeitados e trabalham à sua maneira para auxiliar quanto possam. São temidos no submundo astral, porque se especializaram na manutenção da disciplina por várias e várias encarnações.

 

Na Umbanda a caridade é lei maior, e esses espíritos, com aspectos mais bizarros, que se manifestam em médiuns são, na verdade, outra classe de entidades, espíritos marginalizados por seu comportamento ante a vida, verdadeiros bandos de obsessores, de vadios, que vagam sem rumo nos sub-planos astrais e que são, muitas vezes, utilizados por outras inteligências, servindo a propósitos menos dignos.

Além disso, encontram médiuns irresponsáveis que se sintonizam com seus propósitos inconfessáveis e passam a sugar as energias desses médiuns e de seus consulentes, exigindo “trabalhos”, matanças de animais e outras formas de satisfazerem sua sede de energia vital. São conhecidos como os quiumbas, nos pântanos do astral. São maltas de espíritos delinqüentes, à semelhança daqueles homens que atualmente são considerados na Terra como irrecuperáveis socialmente, merecendo que as hierarquias superiores tomem a decisão de expurgá-los do ambiente terrestre, quando da transformação que aguardamos neste milênio. Os médiuns que se sintonizam com essa classe de espíritos desconhecem a sua verdadeira situação.


Depois, existe igualmente um misticismo exagerado em muitos terreiros que se dizem umbandistas e se especializam em maldades de todas as espécies, vinganças e pequenos “trabalhos”, que realizam em conluio com os quiumbas e que lhes comprometem as atividades e a tarefa mediúnica. São, na verdade, terreiros de Quimbanda, e não de Umbanda. Usam o nome da Umbanda como outros médiuns utilizam-se do nome de espíritas, sem o serem.


Os espíritos que chamamos de Exus são, na verdade, os guardiões, os atalaias do Plano Astral, que são confundidos com aqueles dos quais falei. São bondosos, disciplinados e confiáveis. Utilizam o rigor a que estão acostumados para impor respeito, mas são trabalhadores do Bem.


São eles os verdadeiros Exus da Umbanda, conhecidos como guardiões, nos sub-planos astrais ou umbral. Verdadeiros defensores da ordem, da disciplina, formam a polícia do mundo astral, os responsáveis pela manutenção da segurança, evitando que outros espíritos descompromissados com o bem instalem a desordem, o caos, o mal. Tem experiência nessa área e se colocam a serviço do bem, mas são incompreendidos em sua missão e confundidos com demônios e com os quiumbas, os marginais do mundo astral.


Trecho retirado do livro TAMBORES DE ANGOLA

 

quarta-feira, 5 de março de 2014

Mesa de Ibeji


Já faz cinco anos que nossa Terreira realiza a mesa de Ibeji, onde as crianças e os adultos participam desta forte energia dos orixás, sob o comando de Xangô!
A mesa de Ibeji, também conhecida por alguns como mesa de inocentes, é um momento mágico e de muita emoção, onde todos os presentes recebem o axé dos Orixás, em especial dos orixás crianças (Ibejes) e compartilham de muita pureza e amor nos corações de cada um.


Este ritual, pode ser realizado para vários fins, para pedido de misericórdica, em caso de algum problema grave, em agradecimento, para confirmação de uma mesa de 4 pé, ou ainda para outras finalidades de acordo com o desejo dos Orixás.
Em nossa casa muitas alegrias foram confirmadas na mesa, como por exemplo cura de doenças, perdão por alguma atitude realizada, mas principalmente proteção para as crianças que participam de nossos trabalhos!
A seriedade e comprometimento são essenciais para a execução do ritual, onde somente podem participar crianças de até no máximo 12 anos de idade e mulheres grávidas. Contudo, sob orientação de Xangô, ele permite que todos fiquem ao redor da mesa participando e recebendo esta linda energia, desde que as crianças tenham sempre prioridade neste ritual!




É importante salientar que é um ritual, e não uma festa, desta maneira tudo deve ser realizado de acordo com o fundamento da nação africana da casa. Mas quem já participou de nossa mesa comenta a simplicidade, a forte energia e muitos se emocionam com a presença da mesa!
Nossa mesa tem em Xangô Ibeji e Oxum Ibeji os Orixás responsáveis pela mesa, e recebeu as crianças com muitos doces e guloseimas.
Após o ritual da mesa, as demais crianças e presentes também foram servidos com a canja e muitos doces, que marcaram consolidaram muita fartura e axé de prosperidade. Sempre, em nossa casa, que o ritual se encerra, as crianças sobem para a casinha das crianças, onde continuam brincando e aprendendo sobre nossa religião!





Enquanto isso as rezas se iniciam na terreira! Tudo com muita emoção e energia!