Na primeira ação ele busca se espelhar em alguém mais antigo. Contudo, o ideal é, com o tempo, buscar seus espaço, trabalhando sua mediunidade onde se adapta melhor.
Em nossa terreira, existem vários grupos: da saúde, da limpeza espiritual, das crianças, dos passes, etc. Geralmente, o médium tem o desejo de trabalhar naquela função de maior destaque.
Esquece que possui um talento ou dom, que deve ser descoberto e nem sempre sua mediunidade está em sintonia com a tarefa desejada. Esquece também que todo trabalho é importante, independente de sua função.
Lembro de uma médium que veio de outra casa que trabalhava com limpeza, mas sua entidade que mais respondia, a Mãe Oxum, tinha como energia principal a saúde. Ela relutou durante muito tempo seu verdadeiro dom ou talento, e sentia dores nas pernas, cabeça e seus trabalhos não eram significativos.
Sem dúvida, o guia espiritual deve promover experiências para que o médium possa descobrir seu verdadeiro talento ou dom, dentro de uma casa de religião. Onde ele melhor irá trabalhar, quais entidades que vibram com este trabalhador, etc.
As vezes a terreira designa funções aos médiuns iniciantes em trabalhos que os mesmos não se sentem a vontade! Todavia, o lado positivo desta ação é que pelo menos um contato com os projetos da casa é necessário para se conhecer a energia e o fundamento de onde estão. Mas o importante é ter foco na busca de um talento ou dom em que o médium possa se destacar melhor e desenvolver suas entidades com qualidade, buscando a evolução espiritual e por consequência, sua evolução pessoal.
Até porque não podemos esquecer que ser de religião é um compromisso assumido, mas para isso ser feito, deve-se ter respeito, carinho e amor naquilo que está se destinando a fazer. Ou seja, nada deve ser feito por obrigação!
E tudo que é feito com satisfação e amor o sucesso é consequência certa. Portanto, peça orientação ao seu guia, as suas entidades e descubra onde terá mais êxito, mas eficiência, mais habilidade e competência.
Axé a todos.
Pai Tito de xangô.
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