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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Como aprender o fundamento da Religião?


Quando eu entrei na religião, por motivos de saúde, tinha na época 30 anos. Não sabia absolutamente nada, mas os desafios e necessidades eram enormes.

Minha mãe teve um enfarto, minha avó perdendo as pernas e a minha vida pessoal e profissional estava indo de mal a pior.

Eu tinha de aprender rápido e me envolver pela necessidade de superar dificuldades. Mas a nossa religião não tem livros, tudo é feito em conversas e não existe grandes informações na internet. Tudo se aprende, se ENVOLVENDO!

Minha mãe de santo passava tudo que sabia para os filhos que chegavam mais cedo, que participavam de atividades na casa antes das sessões. Muitas tardes ia na terreira para conversar e aprender. Ela não gostava que anotássemos nada, pois acreditava que deveríamos aprender e guardar tudo na memória.
Ela tinha cadernos com páginas amareladas onde realizava algumas anotações sobre os fundamentos da religião. Mas foi assim que aprendi rápido muitas coisas na religião, vindo mais cedo e me envolvendo em qualquer que fosse a tarefa que a Mãe precisava.
Quando organizei a terreira propus algumas ações que podem ajudar nesta evolução que poucos sacerdotes propiciam aos seus filhos. Temos uma biblioteca com um bom acervo de livros e alguns polígrafos com o nosso fundamento.

Todos os filhos podem se envolver em atividades na sexta, sábado (o dia inteiro) e segundas, onde geralmente nas boas conversas, muitas informações são passadas. Temos um blog (que os antigos nem querem saber!) e um facebook, onde todos (até assistidos) podem enviar suas dúvidas.
A maioria dos textos escritos tem origem em várias perguntas, geralmente feitas por assistidos. Mas, apesar de todos estes recursos, a principal maneira de se aprender é se ENVOLVENDO. Vir mais cedo, participar de eventos, PALESTRAS (que poucas terreiras disponibilizam). É assim que vão evoluir e aprender.

Muito da religião eu passei para alguns filhos arrumando nossa terreira. Lembro do irmão Juliano, que hoje é cacique, pintando a casinha das crianças comigo. Muitas perguntas surgiam e foi assim que aprendeu. A Elsa sempre vinha mais cedo para tomarmos um café e durante aquela meia hora sempre algum assunto da religião era discutido.

Outra dica para ajudar nesta evolução é se “encostar” e irmãos mais antigos. A irmã Elsa sempre está disposta a ensinar e ajudar, mas cabe ao médium QUERER aprender.


Um dos exemplos mais marcantes é a irmã Vera, que nunca teve contato com a religião, pois sempre foi Espirita, mas quando recebeu meu convite de organizarmos um trabalho em conjunto, aprendeu muito participando, se envolvendo, vindo mais cedo, lendo textos, perguntando, se ENVOLVENDO. 

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