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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

O Bará Lodê


Geralmente, o Bará Lodê, junto com Ogum avagã e a Iansã Timboa são colocados na entrada na terreira.

Segundo alguns autores, a Mãe Iemanjá teve três filhos: Bará, Ogum e Ossanhã. Bará se apaixona pela mãe.  Com seu amor doentio, ele tenta estuprar a própria mãe, e por isso é banido, não podendo ficar mais junto com os demais orixás.
Ele também é punido em relação as mulheres. Não podendo mais ficar perto de mulheres férteis.  

Na maioria das casas de axé o assentamento de Bará Lodê e Ogum Avagã é realizado na casa de seu filho, onde deve ser construído o espaço específico para recebê-los. Só tendo estes orixás, o filho se torna pronto e pode, assim, ser pai de santo.

Esses assentamentos tem a função principal, a de cuidar da casa de axé, são Orixás de rua, do movimento, ficam em local de culto exclusivo de homens ou mulheres que não mestruam mais. Mas existem casas que fazem diferente, pois cada um tem o seu fundamento. 

No espaço destinado ao culto do Bará Lodê e Ogum Avagã, ficam geralmente um ou dois ecós (espécie de segurança que serve para atrair para sí as energias negativas do local) em alguidar de barro, com água e azeite de dendê, com farinha de mandioca, que é trocado todas as semanas.

Bará não é o exu da Quimbanda, nem o diabo do Cristianismo, e nem possui semelhanças nesse sentido. Deve ser tratado com muito respeito da mesma forma que os demais Orixás. Ele fica na frente da terreira para nos limpar e proteger, por isso homens e mulheres, ao chegar, devem pedir licença ao entrar.


Nada se faz sem Bará, Orixá responsável pela abertura dos caminhos, pelo movimento, pela segurança nas ruas, assim como Ogum Avagã, que é o Ogum responsável pela rua, pela proteção de quem trabalha com ferro, trânsito e militares.

2 comentários:

  1. Infelizmente, tenho que concordar! Vivemos num estado de Loucura, onde não existe mais respeito! Os valores se perderam e cada vez mais assistimos a intolerância e a violência tomando conta de nossas vidas.

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  2. Assisti ao vídeo! Abordou muito bem o tema do estado de loucura que vivemos. Parabéns.

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