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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Cruzamento na Umbanda


Todos os anos, nossa terreira realiza dois cruzamentos, que são obrigações de fortalecimento, de reforço, de fé, que são feitas com o fim de aproximar as entidades que compõe sua manifestação em benefício do médium.

É neste momento que o médium recarrega suas energias e reafirma sua fé na Umbanda e na Quimbanda e nos trabalhos que realiza. Durante o ano o médium se dedica ajudando os assistidos e no cruzamento ele se dedica a cuidar de si, buscando uma sintonia com a natureza e suas entidades!

Cruzamento de Mata



São momentos importantes, porque confirmam a fé do médium. Um cruzamento é feito na Terreira, pois somos privilegiados com uma mata nativa em nossas instalações e a outra na praia. Contudo, já realizamos cruzamentos em sítios, próximos a cachoeiras e rios.

Estas obrigações são de fortalecimento como uma aproximação do médium com as entidades dos reinos aos quais naturalmente todo o gênero humano está ligado e desta forma beneficiando física e emocionalmente o médium.
Amacy (ervas)

Para tanto, o ritual utiliza ervas (orientadas pelo plano espiritual), bebidas (7 tipos de bebidas), mel, ori e pemba, que servem para lavar nossas cabeças e dar assim, a energia necessária para mais um período de trabalhos!

As 7 bebidas são:

1 cerveja preta (doce)

1 cerveja Branca

1 guaraná

1 vinho tinto suave

1 vinho tinto seco

1 vinho branco

1 espumante

Estas bebidas são utilizadas em nossa Umbanda, servindo as entidades e ajudando no cruzamento que realizamos tanto na mata como na praia.

Cada Terreira tem alguma variação neste ritual, mas todas tem o mesmo significado: confirmação da fé do médium!

cruzamento nas imagens
 
 
Os médiuns que realizam sete (7) cruzamentos sem interrupção durante 7 anos são coroados caciques de umbanda e guardiões de Exús, pois neste mesmo dia também realizamos o cruzamento de exús (que será abordado numa próxima postagem)!

Contudo, devem lembrar que são coroados para servir, na humildade e com responsabilidade! Nunca para se vangloriar de sua evolução.

Axé a todos. Pai Tito de Xangô.

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