Sou assistido, sou filho de que orixá? Que entidade eu
receberia?
Cada casa tem um fundamento quando estas questões surgem! Na
nossa terreira, na umbanda ou na quimbanda a entidade tem de vir ao mundo e se
apresentar! Caso isso não ocorra, dizemos que a pessoa não tem entidade nenhuma se manifestando e portanto, deve esperar o momento adequado. Se isso ocorrer!
Não jogamos para ver que entidade a pessoa poderia
desenvolver na umbanda e nem na Quimbanda. Isso deve ocorrer, naturalmente, e
sem adivinhações. Até porque é muito comum recebermos pessoas ou médiuns de
outras casas que dizem ter jogado e visto que eram de um determinado exú, por
exemplo, e quando a entidade realmente vem ao mundo, é outra!
Sempre que uma entidade chega em nossa casa pela primeira vez, ela se apresenta! |
Tive já inúmeras pessoas que frequentaram minha casa nestas
condições. Tive uma filha de santo que nas cartas, em outra terreira, foi
orientado que ela tinha uma rainha das almas. Mas quando começou os trabalhos
na minha casa, ela recebia uma Mulambo, que não aceitava aquela situação.
Isso gera inúmeros problemas e prejudica a evolução do
médium.
Atualmente, tenho um filho que na outra casa o Cacique disse
que ele tinha um Tiriri, que deveria até assentar uma imagem. Mas quando veio
até a minha casa, recebeu pela primeira vez um Zé Pilintra, que também afirmava
que não iria permitir uma entidade assumir seu médium.
A pressa em querer saber que entidade o médium irá receber, atrapalha a evolução do mesmo! Tudo deve acontecer naturalmente! Sem atropelos! |
Nos dois casos, a
vida destas pessoas estava muito complicada, onde tudo estava trancado
(serviço, amor, etc) por estar com uma entidade “trocada”.
Isso prejudica tanto o médium que o mesmo passa anos numa
terreira e não recebe nada nas sessões.
E depois que esta situação é solucionada,
a vida do médium toma ruma e as diversas coisas trancadas se resolvem.
E os assistidos que querem saber que entidade receberiam, se
trabalhassem na religião? Não há motivo para saber a resposta desta pergunta! A
pessoa só esta curiosa, e nem pretende assumir este compromisso, e então, não
tem lógica ficar vasculhando espiritualmente quem é ou não sua entidade!
Portanto, nosso fundamento, é deixar naturalmente que estas
entidades se manifestem e venham a este plano para trabalhar e ajudar quem
necessita de qualquer tipo de conforto.
E os orixás? Sempre que um cavalo de santo chega a nossa terreira,
jogamos para ver que orixá responde por ele, mas a confirmação só ocorre quando
realizamos nossos batuques onde o próprio orixá ocupa seu cavalo.
Fazemos isso e em oito anos de casa não temos nenhum caso de
uma pessoa estar com o santo trocado ou errado. E nem com algum méium que esteja trabalhando com uma entidade da umbanda ou da quimbanda que estejam com a entidade errada!
Mas é como disse antes, onde cada casa tem seu fundamento e
sua maneira de agir e trabalhar estas situações.
O importante é não ter pressa e não querer ultrapassar
limites. Tudo deve acontecer ao natural e com a certeza que tudo vem ao seu
tempo e na hora certa.
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