Seguem-se algumas sugestões que podem ajudar nesta fase difícil :-
1-Fale sobre sua perda e sua dor
2-Enfrente o sentimento de culpa
3-Trabalhe os sentimentos de raiva e revolta
Estes sentimentos existem em face de uma grande perda; é
importante percebê-los e expressar os sentimentos de raiva e amargura. Não
adianta negá-los ou envergonhar-se deles, são normais e irão desaparecendo com
o tempo e a aceitação do fato.
4-Idealização
Há uma fase em que a pessoa pensa em suas falhas como pai, mãe,
filho, cônjuge, irmão, namorado ou amigo... e vê a pessoa que se foi como um
ser perfeito. Com o tempo, começará a vê-la como um ser humano real, com suas
qualidades e defeitos, assim como todos nós.
5-Não se isole
6-Mudança de valores
Diante da morte ou de uma grande perda, a pessoa tende a
repensar seus valores, a reavaliar seus objetivos de vida; deixar de lado
coisas que anteriormente valorizava e que agora percebe que são insignificantes
e/ou fúteis, e a valorizar aspectos que percebe serem realmente mais
importantes. Muitas vezes implementa mudanças positivas na sua maneira de ser e
de viver, tornando-se menos preocupada com o ter e mais com o SER, evoluindo
moral, emocional e Espiritualmente.
7-“Nunca mais serei o mesmo”...
É freqüente haver um grande sofrimento neste pensamento que pode
ser real, mas isto não significa que nunca mais possa ser feliz.
8-Evite decisões importantes ou grandes mudanças
9-Reserve períodos e local para lembranças
Não fique o tempo todo pensando e vendo objetos da pessoa que se
foi. Coloque alguns pertences dela numa caixa ou armário, não os deixe
espalhados.
10-Prevendo dias e datas
difíceis
É útil saber que vai sentir-se mais triste, solitário e infeliz
em certos dias e datas do que em outros, isto mesmo após já ter-se passado
algum tempo e com a vida mais estabilizada. Estes dias especiais geralmente
envolvem datas de aniversário, Natal, passagem de ano, Páscoa e outros, onde a
falta da pessoa se faz mais presente. Planeje passá-los com amigos ou
familiares, pois é provável que fique mais triste, choroso e deprimido que em
outras ocasiões. Não se isole, é bom que esteja em companhia de pessoas que o
estimem.
11-A crença de que a vida transcende nossa estada na terra e num
Ser Superior
12-Culpa por sentir-se bem
Procure investir em seu bem estar, engajando-se em atividades
produtivas e que lhe são agradáveis, e poderá tornar sua vida melhor ainda do
que antes, se aprendeu algo com o acontecido, se cresceu com o sofrimento e
compreensão do que é realmente mais importante na vida.
13-Reajuste-se à vida e ao trabalho
Seja paciente consigo mesmo, porque nos primeiros meses sua
capacidade física e mental podem não ser as mesmas. Deve diminuir sua carga
horária ou o número de atividades, se sentir que é excessiva; mas a inatividade
prolongada faz as pessoas repetirem ou prolongarem a fase depressiva sem nenhum
benefício.
14-Liberte-se de expectativas irreais
Acreditar que a vida deveria ser diferente, não envolvendo
escolhas dolorosas, sofrimentos e perdas é irreal e só traz revolta, o que só
prejudica. Tornando nossas expectativas quanto a nós mesmos, aos outros e à
vida mais realistas, fica mais difícil nos frustrarmos e mais fácil nos
adaptarmos. Ninguém passa por situações que não mereça, por puro acaso; nem
enfrenta uma carga maior do que a que tenha capacidade para carregar. Saber que
não vivemos num mundo desorganizado e que existem leis universais, “nada
acontece por acaso”; tudo tem uma razão de ser justa e produtiva, nos leva a
encarar os acontecimentos (com relação a nós e aos outros envolvidos), mesmo os
mais difíceis, como oportunidades de aprendizagem e crescimento.
15-Integrando a perda
As pessoas não “têm” que ser “vítimas”, qualquer que seja a
perda, por pior que tenha sido. Situações de muito sofrimento podem ser
transformadas em aprendizado. É preciso deixar de lado as perguntas centradas
no passado (que é imutável) e no sofrimento (“Por que isso aconteceu comigo”?)
e começar a fazer perguntas que abrem as portas para o futuro:- “Agora que isto
aconteceu o que posso e devo fazer? O que posso aprender com isto? O que posso
fazer para Ser e sentir-me melhor?” Geralmente quando chegamos à
fase da aceitação, atingimos a compreensão e crescemos com a experiência, a dor
se vai.
16-Pesar excessivamente longo
Quando um sofrimento excessivo consome alguém por mais de um
ano, geralmente o problema principal não é a perda em si, mas algum outro
aspecto que precisa ser entendido. Muitas vezes isto ocorre quando havia uma
dependência excessiva em relação à pessoa que se foi, quando a culpa por algum
motivo é um componente muito forte na situação, problemas emocionais pessoais
ativados ou reforçados pela perda ou outras razões significativas. Amigos,
conselheiros ou um psicólogo podem ser necessários neste caso.
17-Procure ajuda profissional, se necessário.
A maioria dos que procuram ajuda de psicoterapeuta não são
doentes mentais, são pessoas comuns enfrentando problemas, passando por uma
crise e muitas delas sofrendo uma perda. Um profissional da área é alguém com
quem você pode dividir seu sofrimento, sua revolta, seu medo, suas lembranças
dolorosas, sua culpa e seus conflitos; que pode compreendê-lo e ajudá-lo. As
sessões de terapia podem ajudá-lo também a tomar decisões práticas que o farão
sentir-se melhor. Você pode precisar de apenas algumas sessões, muitos meses
para superar a fase mais difícil, ou mais tempo; tudo vai depender do
significado individual da perda, da maneira como reage às crises e à terapia.
No início do pesar, uma das formas mais comuns de manifestar o
sofrimento é resistir a crescer com ele. A vida pode ser prejudicada ou
fortalecida por uma perda. Ninguém permanece o mesmo. Cada situação é única e
só a própria pessoa pode buscar e encontrar respostas relativas ao “outro eu” e
à outra vida que vão emergir.
Cada pessoa decide se vai ou não crescer com essa experiência
dolorosa , e quando.
CRÉDITOS:
Maria José G. S Nery- Psicóloga Clínica
Psicoterapia Cognitiva, Transpessoal e Regressiva
E mail:-majonery@yahoo.com.br, zezegomes@hotmail.com
Campinas- SP -Brasil
CRÉDITOS:
Maria José G. S Nery- Psicóloga Clínica
Psicoterapia Cognitiva, Transpessoal e Regressiva
E mail:-majonery@yahoo.com.br, zezegomes@hotmail.com
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