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sábado, 12 de outubro de 2013

Reflexão

Umbanda é séria, pois envolve necessariamente o tratamento da dor do próximo, seja ela qual for.

Entender que mediunidade não é qualidade e sim funcionalidade, também é essencial. Há muita coisa a aprender, mas é preciso não tornar a Umbanda inacessível, porque seu fundamento é fé, caridade e humildade.

É necessário saber, mas o excesso de conhecimentos também é perigoso- assim como qualquer forma de poder sem equilíbrio- pois torna os incautos em arrogantes.

Rogo aos guias espirituais, que sejam realmente pais e mães.

Sustentem seus filhos com o pão do conhecimento que têm, para que eles multipliquem as bençãos da Umbanda em fé fundamentada. Abençoem seus filhos de corrente com o conhecimento pleno da caridade, que começa no próprio médium. Cubram cada médium com o manto do amor dos caboclos, dos pretos-velhos e dos erês.
Aos médiuns cabe também o esforço do aprendizado, as entidades ensinam muito ,mas é preciso entender o que dizem e isto leva um certo tempo.





Sempre ter o cuidado de prestar bem atenção: "vou te cobrir de ouro" e "vou te dar um couro" soam iguais ,mas são duas coisas bem distintas. Um querido pai de santo de São Paulo estes dias postou em uma página um desabafo: os médiuns não se preparam mais para as giras, talvez "por falta de tempo".

Tão importante quanto a gira é a preparação, os cuidados que antecedem e os cuidados pós gira. É necessário, e sempre será, que sejam feitas as firmezas com anjo da guarda e com seu Orixá, os banhos de ervas. Há também os jovens médiuns que ,após a gira, vão aproveitar as baladas, que acabam por resultar em problemas invariavelmente.
A Umbanda "cobra" antes de tudo firmeza em nossos propósitos. É de extrema importância que ,de vez em quando, nos perguntemos o que esperamos da nossa atuação na religião. Seja qual for nossa posição dentro de uma gira, se a resposta for diferente de uma atuação pela fé, amor e caridade através da fraternidade, da paciência e do discernimento é melhor se afastar e buscar equilíbrio ficando na corrente.

Contribuição: Irmã Paloma G. M. (Filha da casa)

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